A VEJA foi fundada em 2005 no Brazil, por dois franceses, Sébastien Kopp e François-Ghislain Morillion. VEJA significa olhar em redor para desenvolver uma consciência sobre o que está a acontecer no mundo. Neste artigo encontrarás 8 estratégias sustentáveis da marca VEJA.

Ao ir para o “chão de fábrica”, percebo que existe um enorme desprezo pelo resíduo têxtil, exatamente porque é visto como resíduo e não como um bem precioso (recurso). Como devemos olhar para o RESÍDUO?

Segundo a Textile Exchange menos de 1% do mercado mundial de fibras foi resultado da reciclagem de têxteis de pré e pós consumo em 2021. Estamos a reciclar matérias primas de muito baixa qualidade. “O grande desafio é o sorting”. Que desafios de Performance, Circularidade e os desafios da Triagem nos esperam?

A lei RAP (Responsabilidade Alargada do Produtor) entrará em vigor em 2025. Nesse sentido a Comissão Europeia está a desenvolver uma proposta legislativa para alterar o impacto dos Resíduos Têxteis, um dos setores mais intensivos em recursos. Definir metas é desafiador devido à falta de dados sobre a geração de resíduos têxteis, mas também sobre o processo de recolha, classificação e exportação.

Quase 30% da população mundial é composta pela Geração Z. Esta geração ficou conhecida por ser a Geração “GRETA”, uma geração com mais consciência ambiental e social. No entanto, a mesma geração é o principal público-alvo da SHEIN. Confuso não?

A maioria das marcas caem em “Greenwashing” sem querer. Todas as marcas terão de ser inevitavelmente sustentáveis. Há umas que estão efetivamente comprometidas. Outras não! Acabando por investir mais em marketing do que numa mudança efetiva para um mundo mais sustentável. Fiz uma lista para verificares se já fizeste greenwashing ou não!

A marca SHEIN na sua proposta de valor indica que entrega mais de 100 novos estilos por dia. Na verdade, não são 100, mas sim milhares de peças por dia. Para além de uma demanda acelerada, entrega um produto de baixa qualidade (a maioria das vezes é poliéster). Como é que o ultra fast fashion pode ser denominado de "green"?

No âmbito da estratégia europeia para a circularidade dos têxteis, em 2018 saiu o Artigo 12.º referente à responsabilidade alargada do produtor (RAP). Todos os Estados-Membros da UE deverão cumprir um novo requisito de criação de sistemas de recolha seletiva de têxteis, até 2025, mas até à data, a França foi o único país da UE que ativou o regime de RAP para os têxteis. Será que podemos aprender com os Franceses?

Ao adotar a economia circular, as marcas devem definir os seus Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

Em 2019 quando comecei a intensificar o meu estudo sobre sustentabilidade, fui a todos os grandes marketplaces: Net-a-Porter, Farfetch, Mytheresa e procurei pelo filtro “sustentabilidade”. Para meu espanto, nenhuma plataforma o tinha.

O Lixo é vestível? fiz uma radiografia ao resíduo em Portugal.

No Âmbito do programa “Progressive sustainability in Fashion Design” promovido pela ESAD, tive a oportunidade de visitar a Valérius 360. Desafio-vos a fazer uma visita guiada ao processo de reciclagem têxtil. Neste artigo falamos sobre a importância de descartar resíduo têxtil com critério!

Será o Lixo o Novo Luxo? Conto-vos tudo sobre a 4ª edição do Meet The Maker que decorreu na fábrica Procalçado, onde se fazem os sapatos da Lemon Jelly. Falamos sobre a a nova lei dos resíduos texteis e do Passaporte digital de produtos que entrará em vigor já em 2025 na União Europeia.

Em 2021 participei em vários Podcasts aprofundando um pouco mais as minhas áreas de atuação. Desde o branding, à comunidade de makers, à forma como devemos comunicar sustentabilidade até à forma como devemos pensar na nossa marca pessoal.

No capitalismo moderno, a economia da partilha é um sistema socio-económico construído com base na ideia de compartilhar recursos. Este modelo quebra com a forma como compramos e vendemos produtos. Inclui a criação, produção, distribuição, comércio e consumo partilhados de bens e serviços por diferentes pessoas e organizações. A moda estará pronta para este novo modelo?

Sempre que uma marca me diz ser sustentável, fala-me de matérias primas. Mas será que as marcas entendem verdadeiramente a sua escolha ?

Vejo muitas marcas, iniciarem o seu pensamento numa economia circular, mas terminam na economia linear. Quando me perguntam que marcas circulares portuguesas conheço, confesso-vos que não cabem numa mão. A maioria está empenhada em “minimizar” impactos em vez de os eliminar. E é urgente falar do FIM do FIM. Por isso, hoje gostava vos falar em estratégias de design circular, onde a ideia principal é: Imagina que não existe lixo!

Fui uma das convidadas do Sustainable Talks promovido pela PBS - Porto Business School.

Num mundo virado do avesso, assistimos à tempestade perfeita: pós-pandemia, escassez de matérias-primas, falta de mão de obra, guerra, crise energética e crise migratória. As marcas vão ter de se adaptar a esta nova realidade que exige flexibilidade e, acima de tudo, criatividade. Por isso, hoje falo-vos da urgência de entreter o coração 🥰.

Com o crescimento do e-commerce, a maioria das marcas está focada em: "Como fazemos para o cliente colocar mais produtos no carrinho?", mas a pergunta que se impõe é: “O que é que o cliente quer e porque precisa da minha marca?”