A utilização da Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, está a gerar uma profunda preocupação sobre o desenvolvimento cerebral das crianças. Ao fornecer respostas prontas para trabalhos de casa, a IA anula o esforço espontâneo e a fisicalidade da aprendizagem, impedindo o cérebro de criar as sinapses que constroem a lógica e o Pensamento Crítico. É urgente que pais e educadores desenvolvam o espírito crítico e o hábito de questionar nas crianças, para que não se tornem pessoas passivas e dependentes da tecnologia.

O artigo "Inteligência Artificial na Moda: Inteligência Artificial na Moda, estamos a Poupar ou a Gastar mais água?" explora o papel da IA como uma ferramenta de transformação na indústria, destacando suas oportunidades e desafios. A IA é fundamental na redução de custos, tempo e recursos naturais, mas também cria problemas hídricos. Uma reflexão fundamental ao seu uso.

O prazo para o RAP Têxtil é março de 2028, e já não há volta a dar! Este novo esquema da UE vai proibir a destruição de stock e forçar as marcas a investirem em design circular, transformando multas em descontos (graças à ecomodulação). Descubre como o problema do inventário parado (168 dias em 2024!) e o escândalo do 'falso vestuário' estão a ser combatidos com tecnologia e novas regras para vencer a circularidade.

A revenda já não é opcional, é estratégica. Impulsionada pela procura por valor, qualidade e sustentabilidade, quase 60% dos consumidores globais pretendem comprar em segunda mão em 2026. A revenda, que começou em plataformas P2P (peer-to-peer), entra agora numa nova era de programas liderados por retalhistas. As marcas devem criar as suas próprias estratégias de recommerce para desbloquear novas receitas e reforçar a perceção de qualidade e durabilidade, distinguindo-se dos marketplaces através de serviços circulares como reparação e higienização.

Não há consumo de sustentabilidade! A sustentabilidade, quando existe, é apenas a cereja no topo do bolo. Analisei por que razão, apesar da consciência ambiental, o fator preço continua a guiar o consumidor (o sucesso da segunda mão comprova-o). Se o mercado falha em impulsionar a mudança, a legislação terá de o fazer. No meu artigo, explico o papel da Responsabilidade Alargada do Produtor (RAP) e por que o futuro do vestuário passa por integrar o resíduo têxtil por obrigação, e não por opção da marca ou do cliente.

As associações portuguesas europeias exigem medidas rápidas contra as plataformas asiáticas de fast fashion. Contudo, a Shein surpreendeu ao lançar um programa para apoiar marcas e criadores franceses, como o caso da Pimkie. Perante este paradoxo, pergunto: devemos olhar para a Shein apenas como uma marca de roupa ou como uma poderosa tecnologia que domina a logística e se transforma num marketplace? Explico por que esta dualidade dita o futuro do retalho de moda.

O resíduo têxtil é o novo ouro. Perante a escassez de recursos, analisei o paradoxo: enquanto a Suécia recua na recolha seletiva, a HUMANA cresce financeiramente e a Chanel cria uma empresa de reciclagem. Esta "Guerra" reflete a tensão em França entre a Refashion e a Le Relais: deve o resíduo de maior qualidade ser desviado para a revenda ou ser mantido para a reciclagem de fibra a fibra? Explico por que a lei terá de intervir para capturar este recurso valioso.

Sempre achei o conceito de NET ZERO absurdo, porque o carbono é um elemento essencial da natureza. Qual é a diferença entre Crédito de Carbono (transação financeira) e Compensação Carbónica (ação ativa)? No meu artigo, analisei como a União Europeia, no âmbito do Pacto Ecológico, está a oficializar os Créditos da Natureza, priorizando a Adicionalidade Ecológica e o valor da biodiversidade para o futuro do financiamento verde.

No iTechStyle Summit, prestei atenção a três ideias centrais: defesa, talento e fraude. Neste artigo, analiso a FRAUDE sob duas óticas: a fraude fiscal (o problema das encomendas De minimis e o mercado desleal do fast fashion asiático) e a fraude ambiental (a exportação de resíduo têxtil pela RAP Francesa que, em vez de reciclar, continua a alimentar aterros noutros países). Explico por que o excesso de regulação está a esmagar as empresas europeias e a dar espaço a estes fenómenos.

No iTechStyle Summit, analisei as Mega Tendências, e o TALENTO emergiu como desafio central. Segundo o Relatório Draghi, a União Europeia enfrenta uma dramática "fuga de cérebros" e um défice de graduados em TIC. No meu artigo, explico por que é urgente rever o papel da academia e a progressão de carreira dos investigadores, e como a indústria precisa de aumentar a sua dimensão para conseguir absorver e reter este talento qualificado.

No iTechStyle Summit, analisei a Mega Tendência DEFESA. Num momento de imprevisibilidade geopolítica, a União Europeia prepara-se para investir 800 mil milhões de euros em defesa. No meu artigo, explico por que este investimento é uma oportunidade para a reindustrialização e para o setor têxtil/tecnológico, destacando projetos portugueses como a Fibrenamics (Materiais Avançados) e a Tekever (Drones). A defesa será, afinal, a nossa nova oportunidade de negócio?

A nova geração não vê TV, não lê jornais. Todo o conteúdo é consumido via TikTok e ChatGPT. No meu artigo, analiso como o método de pesquisa mudou para a "Pesquisa Zero Click", exigindo respostas simples para perguntas complexas. Pergunto: como a nova geração irá votar, se a sua fonte de informação são apenas chavões? Explico por que esta superficialidade, alertada por Neil Postman, é perigosa e como o viés da IA pode ameaçar a nossa capacidade de pensar criticamente e a própria liberdade.

A complexidade do mundo exige tempo para pensar. Analisamos a Roda do Rato corporativa e como a urgência de lucros a curto prazo impede os gestores de criar estratégias eficazes para as alterações climáticas e a circularidade.

O controlo das Big-Tech é assustador. Analisei as suas estratégias na tomada de posse de Donald Trump e o poder oligopolista que estas empresas exercem sobre a informação. No meu artigo, explico o conceito de Capitalismo da Vigilância (Shoshana Zuboff), onde o nosso comportamento se torna a mercadoria, e pergunto: como é que a Inteligência Artificial e o domínio da G-Máfia (Google, Meta, Amazon) condicionam a nossa liberdade e aumentam a desinformação? É urgente a autodefesa digital.

Os consumidores estão a gastar menos e a fazer compras mais inteligentes. Perante o consumo em queda, o que resta para as marcas? No meu artigo, analiso o The State of Fashion 2025 (BoF/McKinsey) e apresento três estratégias para atuar já: apostar em produtos Carry Over (icónicos), abraçar o fenómeno da segunda mão (Vinted) como fonte de valor e reconhecer o poder de compra da Geração 65+ (a Geração Prata). Explico como a perceção de "bom negócio" dita o futuro do retalho de moda.

A série de podcasts "Conversas Fora de Moda" está de volta! uma conversa inspiradora sobre o papel da comunicação na moda sustentável, moderada pela embaixadora Joana Barrios. Como comunicar sustentabilidade de forma autêntica? Como podemos consciencializar o consumidor e gerar impacto positivo?

Haverá esperança para a reciclagem têxtil na Europa? No meu artigo, analisei a crise do setor: apesar do potencial financeiro, gigantes como a Renewcell (produtora da Circulose) e a Soex pediram insolvência por falta de procura. Pergunto: o que está a falhar? Explico por que a solução para a reciclagem de fibra a fibra não está no mercado, mas sim na legislação, detalhando como a Responsabilidade Alargada do Produtor (RAP), através da Eco-Modelação francesa, irá finalmente forçar a indústria a valorizar o resíduo.

A ascensão da Zara é uma lição de estratégia de marca. Analisamos como a marca utiliza o Design de Serviços e parcerias de luxo para elevar a experiência do consumidor. Uma lição essencial para o Slow Fashion.

Recentemente participei no Be@T - o maior PRR da Bio Economia da têxtil e gostaria de reflectir sobre a MODA atual em Portugal. Onde estão os maiores impactes? Quais as as novas matérias primas, quais os desafios da reciclagem. O que nos espera?

Sempre defendi que “não devemos” cortar as etiquetas da roupa para mais a frente saber como cuidar e reciclar corretamente. Com a entrada em vigor do Regulamento Têxtil Europeu (1007/2011) em 2011, os requisitos de rotulagem e marcação da composição das fibras dos produtos têxteis foram harmonizados em toda a União Europeia. No entanto, em 2018, surgiram dúvidas sobre a exatidão destas alegações de composição nos rótulos. As informações da etiqueta são verdadeiras ou falsas?