Recentemente participei no Be@T - o maior PRR da Bio Economia da têxtil e gostaria de reflectir sobre a MODA atual em Portugal. Onde estão os maiores impactes? Quais as as novas matérias primas, quais os desafios da reciclagem. O que nos espera?

Estamos na era dos FACTOS e não há empresas responsáveis sem demonstrarem o seu impacte ambiental. Todas as diretivas da União Europeia, apontam para um único objetivo limitar o aquecimento global a 1,5º C.

Uma característica inovadora da proposta de ECODESIGN é a introdução de um "Passaporte Digital de Produto", que fornecerá informações detalhadas sobre a sustentabilidade ambiental dos produtos. Isto ajudará os consumidores e as empresas a tomar decisões mais informadas e facilitará a reparação e a reciclagem de produtos.

O Mercado global de segunda mão deve duplicar até 2027, alcançando 350 mil milhões de dólares. Espera-se que o mercado global de vestuário de segunda mão cresça 3X mais rápido em média do que o mercado global de vestuário em geral.

A semana passada escutava uma marca de moda portuguesa, onde a fundadora referiu: “claro que queremos ser sustentáveis, por isso usamos algodão orgânico”. Pensei logo que esta abordagem é ERRADA. Primeiro porque não podemos reduzir a sustentabilidade à matéria prima. Segundo é comum acharmos que o algodão orgânico é que nos vai "salvar". Quais as matérias primas do futuro?

A partir de outubro, os consumidores poderão ser apoiados na reparação das suas roupas e calçado. A lei francesa “AGEC” prevê a criação de um fundo dedicado para financiar reparos para o setor.

O passaporte surge como uma forma de tornar transparente a cadeia de valor moda. O objetivo é dar mais informação ao consumir final sobre a forma como fazemos produtos, a fim de influenciar na sua decisão de compra. Reuni com a equipa do CITEVE para perceber o que Portugal está a fazer.

Será o Lixo o Novo Luxo? Conto-vos tudo sobre a 4ª edição do Meet The Maker que decorreu na fábrica Procalçado, onde se fazem os sapatos da Lemon Jelly. Falamos sobre a a nova lei dos resíduos texteis e do Passaporte digital de produtos que entrará em vigor já em 2025 na União Europeia.