The death of clothing
No artigo “I have everything to wear”, já toco neste assunto, mas a Tania Dioespirro lançou um movimento no instagram #maybeidontneedmore que me fez aprofundar. Misturando tudo isto com a apresentação genial do David Shah no iTechStyle summit desta semana, hoje só poderia falar-vos da “morte do guarda roupa”.
Consciencialização é a palavra de ordem! É extremamente importante para os news millennials - no duelo constante entre a qualidade versus quantidade. Esta geração espera com mais expectativa: qualidade, valores, novidade, conveniência e claro — preço!
Sim! fazer um “minimalism wardrobe challenge” é a maior tendência do momento. Por isso, se virem bloggers a fazer tours pelo roupeiro, esqueçam, está out!
Os dados comprovam que gastamos mais dinheiro em experiências do que em roupa. Por isso se estamos a consumir menos, vamos consumir melhor. Neste sentido as marcas estão apostar tudo em peças intemporais.
Esta consciência social, está a trazer para o mercado uma hiper valorização do ser humano. Por isso a roupa deixará de ser “Pretty Pink” e passará a ser “Real Skin” com texturas e tons de pele, tipo Yeezy Season 1 do Kanye West. Lembram-se?
É aqui que surge o smart apparel e utility wear, sempre com foco na sustentabilidade. Se o consumo passará a ser mais slow, isso irá ver-se reflectido nas peças, que irão incorporar “meditative design” e terão um aspeto clean com cores suaves e pastel.
Shah mostrou um slide com três t-shirts pretas:
Três t-shirts iguais, com preços totalmente diferentes! Se será tudo clean, minimal, monocromático como é que nos iremos diferenciar? É aqui que o papel da marca será fundamental, as marcas irão incorporar: Key-pieces e Individualidade nas peças.
As marcas irão apostar em peças intemporais, com introdução de peças-chave de edição limitada, as chamadas “drops” ! tudo gira em torno das drops. Lançamentos de edição limitada, com peças exclusivas.
E a individualidade irá disparar. Por isso se tens uma marca, deverás apostar numa “Shape” intemporal, durável e incorporar individualidade. Neste sentido a A-line com a personalização dos seus essentials é a melhor representação de tudo isto. Já conhecem?
Não deixem de seguir o #MAYBEIDONTNEEDMORE da Tânia.
Joana